Jonathan Álex - The Real Meaning of Being the Chosen One

                
                Olá galera, aqui estamos mais uma vez, e como eu havia dito, nesta postagem falarei um pouco sobre mim, dando assim a oportunidade a vocês de, não só me conhecerem melhor, como também saberem os Reais Segredos por trás de toda a Maestria com a qual eu faço o que me proponho a fazer.
        
               Pois bem, vamos lá. Muitos quando me vêem se perguntam, ou até mesmo ME perguntam : "Cara, como você consegue?" ou "Como você administrar tanta coisa na sua cabeça cara? Você é um monstro!". O fato é: Eu não sou um monstro (não literalmente). Eu sou um ser humano como você, caro leitor. Meu nome é Jonathan Álex, formado em Desenho Artístico e Profissionalizante, cursando Design Gráfico, Professor de Desenho (Mangá, Figura Humana, HQ, Paginação, Técnica de Coloração, Técnica de Grafite, etc.), Professor de Música (Violão, Guitarra, Baixo, Piano, Teclado, Bateria, Violino, Flauta Doce, Canto, Leitura e Escrita Musical, Editoração de Partituras, Freelances, etc.), aprovado pela Ordem dos Músicos do Brasil, Compositor e Arranjador. Tenho 18 anos. Como cheguei aqui?

            Bem, minha vida nunca foi um Mar de Rosas. Nunca fui o Menino mais popular das Salas de Aula das escolas onde estudei, o que acarretou na minha Exclusão Social daquele meio. Da escola onde cursei o Ensino Fundamental, falo com apenas 2 ou 3 pessoas (da minha sala), isso quando os encontro, sem dar a mínima importância a este fato. Na minha 8ª série, conheci uma garota chamada Lorranny Barcelar, que foi o primeiro ser humano "Rockeiro" que apareceu na minha vida (em questão de se socializar). Ela, assim como eu, era excluída da turma, e só se dava bem comigo. Eu, mesmo me sentindo excluído, sempre tentei ser sociável, mas, a Escória de Funkeiros daquele local era predominante, o que me deixava sem saber o que fazer. Desde moleque, eu já ouvia coisas em meu MP3 do tipo "System of a Down", "Linkin Park", e músicas do gênero, sendo que, eu gostava e nem sabia que era Rock (pra vocês verem que eu não era o gênio que vocês acham que eu era). Até que eu terminei aquela fase, de Ensino Fundamental, e eis que surgiste o Paradoxo: Será fácil ser feliz no Segundo Grau. (pois é, eu estava errado).
          Na minha tentativa falha de entrar no Colégio Pedro II (por questões injustas eu não entrei, pois eu tinha a pontuação chave para ser selecionado) acabei, por acidente, conseguindo passar com 50%  (este era o máximo possível na época) na bolsa de um colégio aqui perto de casa. E neste Colégio, como eu disse, achei que poderia ser feliz, mas me enganei. Eu acabei sendo quem eu não deveria ser, e quando me dei conta da merda que eu estava fazendo, era tarde demais. O meu primeiro bimestre no 1º ano do segundo grau foi um desastre, e então resolvi voltar a ser o Jonathan Álex que só tirava média anual 40 (pelo menos até a 8ª série haha) e a Cavalaria da Bagunça começou a me enxergar como "2 caras", o que me condenou por 3 anos. Na minha época de 1º ano, TODA A TURMA ( todos os 40 alunos, com exceção de uns 3) se voltou contra mim, e era praticamente confusão TODO SANTO DIA. Naquela época, meu Estado de Espírito estava muito debilitado. Pessoas presenciaram um Jonathan Álex com uma barba gigante, cabelo maior do que o normal, chutador de portas e cadeiras. Foi então, aquela época, que me entreguei de vez ao Rock, numa maneira revoltada de mostrar ao mundo como eu havia alcançado o Nirvana (para quem não sabe, Nirvana é o estado de libertação de todos os sofrimentos e mágoas que te atingem; é, não falo da banda, que a propósito "no me gusta").
           Daí, comecei a me socializar com pessoas iguais a mim, pessoas que tinham os mesmos gostos e não se envergonhavam de vestir o preto como eu. Até então, eu já desenhava. Desde meus 3 anos de idade, eu vinha desenvolvendo minhas habilidades desenhísticas, onde, aos meus 15 anos comecei a cursar Desenho Artístico e me formei :)  Um belo dia, DO NADA, eu parei pra assistir uns AMVs ( Anime Music Video, vídeos de Animes com músicas de bandas de fundo), e me deparei com um vídeo cuja música me fez ter uma sensação jamais tida antes por mim. Me senti como se estivesse em um Campo de Batalha, como se estivesse em uma das histórias que eu costumava escrever para os meus mangás (sim, eu crio histórias também). Mais tarde, fui descobrir que a banda dona da tal música era o meu tão hoje amado Rhapsody of Fire, e a música era Dawn of Victory. Desde então, comecei a ouvir freneticamente Rhapsody, consegui todos os Álbuns da banda, e, em outro Belo Dia, DO NADA, vi um vídeo clipe deles na Internet da música "Unholy Warcry", onde o, hoje em dia ex guitarrista (infelizmente), Luca Turilli fazia um solo épico emcima de uma montanha, saudado por Trovões ao Horizonte. Aquilo fez meus olhos brilharem, e então, naquele momento, as 4 horas da manhã, eu simplesmente fiz questão de acordar minha mãe e dizer : "MÃE, Eu - quero - tocar - guitarra". Minha mãe, com um Poker Face enorme, disse um indiferente "ok", e voltou a dormir.
         E foi ali que tudo começou. Com o tempo, fui conhecendo outros estilos, como Metal, Bossa, Samba, e muitas outras coisas que me tornaram o músico versátil que sou hoje. A 2 anos atrás, eu não era nada. Eu, tendo apenas um professor de Guitarra e Piano, me empenhei em ambas as modalidades, e quando senti que meu nível teórico estava Bem Elevado, eu resolvi "partir para cima dos outros", e fui desenvolvendo minhas habilidades com os outros instrumentos, até alcançar a Vitória.

                Uma vez, eu precisei de um alguém para me ensinar, pelo menos me mostrar para onde ir, pois eu estava pior que Cego em Tiroteio na música, e esse alguém simplesmente virou para mim e disse : "Desiste homem, música não é para qualquer um. Tens que ter poder para improvisar e solar, tens que ter alma para sentir a música. Tens que ter o Dom, e não vou perder meu tempo com algo que acredito que não irá fluir."
               De cabeça baixa, eu voltei para casa com um pensamento : "vou provar que sou capaz, tanto a este, quanto a qualquer um que me disser que 'não posso' ". Hoje em dia, eu tenho o respeito, não só desta pessoa ( que a propósito ja foi meu aluno a um tempo atrás ), como também de varios outros que acompanharam e ainda acompanham minha caminhada.
               Lembrem-se pessoal : Use as dificuldades como um Estímulo Positivo, não como um Estímulo Negativo. Pense nelas como uma maneira de se desafiar, e não como uma maneira de achar "meu Deus, não vou chegar lá nunca". Realmente, se você pensar assim, nunca sairá da estaca Zero. Eu perseverei e acreditei em mim, e cheguei onde queria. E você? Acredita em si próprio?

Pense nisso, ok? ;)



             Então é isso galera. Espero que fique claro para vocês agora que eu tive SIM minhas dificuldades para chegar até aqui, e isso pra mim foi mais Psicológico do que Técnico. Mas, de qualquer forma, nas próximas postagens, estarei postando Dicas de Como alcançar a Maestria nos Desenhos. Nos vemos em Breve :) 
                   Que o Poder esteja Contigo,
                                                     Jonathan Álex